O etarismo também está associado à deterioração da saúde mental. Isso é o que revelou análise que incluiu 422 estudos de 45 países, realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS. Cerca de 96% dos estudos que examinaram a relação entre o etarismo e a saúde mental encontraram evidências de que o etarismo influiu nas condições psiquiátricas.
Em 16 estudos, o etarismo foi associado ao surgimento da depressão, sendo que com o tempo houve um aumento nas síndromes depressivas e na depressão permanente.
Quando pessoas idosas americanas resistiram aos estereótipos negativos de idade, verificou-se que elas ficaram menos propensas a ter ideação suicida, ansiedade e transtornos de estresse pós-traumático.
Com base nos valores de 2015, calcula-se que em todo o mundo cerca de 6,33 milhões de casos de depressão estejam associados ao etarismo, sendo que 831.041 ocorreram em países supostamente mais desenvolvidos e 5,6 milhões em países menos desenvolvidos.
O etarismo acelera a deficiência cognitiva
Quatro dos cinco estudos (80%) da análise que investigou uma possível conexão entre o etarismo e a deficiência cognitiva encontraram uma associação.
Um dos estudos, na Alemanha, acompanhou 8 mil pessoas durante vários anos e revelou que auto percepções negativas sobre o envelhecimento aceleram a perda cognitiva, que foi medida em termos de velocidade de processamento cognitivo, enquanto autopercepções positivas levaram à desaceleração.
Esses resultados complementam um grande conjunto de estudos experimentais sobre o tema, resumido em várias metanálises. Essas indicaram que quando pessoas idosas ficam expostas a estereótipos negativos – independentemente de estarem ou não cientes disso – sua capacidade cognitiva e memória diminuem, um fenômeno conhecido como ameaça estereotípica.
Uma implicação dessas constatações é que os piores resultados nas avaliações clínicas ou no local de trabalho sobre o funcionamento cognitivo de pessoas idosas pode decorrer, em parte, da exposição a estereótipos negativos.
O etarismo na mídia tem impacto negativo sobre a saúde e o desempenho cognitivo. Os estereótipos idadistas projetados por veículos midiáticos podem ter impacto negativo sobre a autoestima, a condição de saúde, o bem-estar e o desempenho cognitivo das pessoas em idade avançada.
Uma metanálise concluiu que uma breve exposição aos estereótipos na mídia levou a consequências pequenas e prejudiciais sobre o desempenho das pessoas idosas nas tarefas que envolvem a memória.
O etarismo no local de trabalho está associado a problemas de saúde e foi um previsor de piora na saúde na maioria dos 27 estudos que avaliaram seus impactos. Por exemplo, um estudo de mais de 6 mil trabalhadores na Finlândia revelou que a discriminação por idade no trabalho levou a pedidos de licenças médicas subsequentes. Isso se dá provavelmente devido a uma reação em cadeia na qual o estresse no trabalho primeiro aumenta o risco de sintomas de saúde e posteriormente aumenta o número de pedidos de licenças médicas no longo prazo.
Quer ler mais sobre o impacto que o etarismo tem sobre as pessoas idosas?
A OMS possui um documento completo sobre o assunto!
Em 16 estudos, o etarismo foi associado ao surgimento da depressão, sendo que com o tempo houve um aumento nas síndromes depressivas e na depressão permanente.
Quando pessoas idosas americanas resistiram aos estereótipos negativos de idade, verificou-se que elas ficaram menos propensas a ter ideação suicida, ansiedade e transtornos de estresse pós-traumático.
Com base nos valores de 2015, calcula-se que em todo o mundo cerca de 6,33 milhões de casos de depressão estejam associados ao etarismo, sendo que 831.041 ocorreram em países supostamente mais desenvolvidos e 5,6 milhões em países menos desenvolvidos.
O etarismo acelera a deficiência cognitiva
Quatro dos cinco estudos (80%) da análise que investigou uma possível conexão entre o etarismo e a deficiência cognitiva encontraram uma associação.
Um dos estudos, na Alemanha, acompanhou 8 mil pessoas durante vários anos e revelou que auto percepções negativas sobre o envelhecimento aceleram a perda cognitiva, que foi medida em termos de velocidade de processamento cognitivo, enquanto autopercepções positivas levaram à desaceleração.
Esses resultados complementam um grande conjunto de estudos experimentais sobre o tema, resumido em várias metanálises. Essas indicaram que quando pessoas idosas ficam expostas a estereótipos negativos – independentemente de estarem ou não cientes disso – sua capacidade cognitiva e memória diminuem, um fenômeno conhecido como ameaça estereotípica.
Uma implicação dessas constatações é que os piores resultados nas avaliações clínicas ou no local de trabalho sobre o funcionamento cognitivo de pessoas idosas pode decorrer, em parte, da exposição a estereótipos negativos.
O etarismo na mídia tem impacto negativo sobre a saúde e o desempenho cognitivo. Os estereótipos idadistas projetados por veículos midiáticos podem ter impacto negativo sobre a autoestima, a condição de saúde, o bem-estar e o desempenho cognitivo das pessoas em idade avançada.
Uma metanálise concluiu que uma breve exposição aos estereótipos na mídia levou a consequências pequenas e prejudiciais sobre o desempenho das pessoas idosas nas tarefas que envolvem a memória.
O etarismo no local de trabalho está associado a problemas de saúde e foi um previsor de piora na saúde na maioria dos 27 estudos que avaliaram seus impactos. Por exemplo, um estudo de mais de 6 mil trabalhadores na Finlândia revelou que a discriminação por idade no trabalho levou a pedidos de licenças médicas subsequentes. Isso se dá provavelmente devido a uma reação em cadeia na qual o estresse no trabalho primeiro aumenta o risco de sintomas de saúde e posteriormente aumenta o número de pedidos de licenças médicas no longo prazo.
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