Dia do Uso Racional de Medicamentos

Hoje, 5 de maio, é celebrado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. A data foi criada para alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e pelo uso indiscriminado de medicamentos, principais responsáveis por elevados índices de intoxicação por fármacos.

Uso de medicamentos

Os medicamentos estão presentes na vida da população em geral, especialmente na das pessoas idosas, sendo parte crucial de tratamentos, seja para as doenças crônicas, que exigem o uso contínuo, seja para as agudas, nos casos de inflamações ou infecções, por exemplo. Porém, o uso indiscriminado ou a automedicação podem representar um grande risco à saúde.

O vice-presidente da SBGG, Dr. Marco Túlio Cintra, alerta para o uso inadequado de medicamentos: “é necessário lembrar que quando falamos em medicamentos devemos envolver os fitoterápicos e os ditos “naturais”, afinal, eles também apresentam risco de reação adversa. Medicamentos sem prescrição representam um grande risco, pois o paciente pode estar tomando um fármaco ineficaz para o problema de saúde dele ou provocar uma interação prejudicial com outros medicamentos de uso contínuo”.

Além disso, Cintra ressalta a importância da consulta médica e, mais especificamente, de entender e esclarecer todas as dúvidas com relação ao receituário: “a receita deve conter a forma de administração do medicamento, o horário da aplicação ou tomada, se em jejum ou após ingestão de alimentos, e o período que o medicamento deve ser administrado. Estas recomendações são baseadas nas interações de uma droga com a outra, dos fármacos com os alimentos e do tempo de meia vida da medicação, portanto, devem ser seguidas adequadamente”.

O perigo da polifarmácia

Quando o paciente está usando diversos fármacos é importante conversar com o médico para analisar se há necessidade de ingestão de todos os medicamentos ou se há algum medicamento redundante ou menos essencial para a situação clínica.

As pessoas idosas apresentam maior risco de agravos, como quedas e hospitalização, quando há polifarmácia (​uso rotineiro e concomitante de cinco ou mais medicamentos).

Outro ponto a se observar nos casos de polifarmácia é a possibilidade de facilitar o processo, tomando mais de um medicamento no mesmo horário, fazendo um quadro de horários para administração dos fármacos, divisão prévia dos medicamentos em porta comprimidos e/ou por meio de consultas de conciliação farmacêutica.

Essas medidas visam evitar erros de administração por esquecimento e não compreensão de receituário.

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