“Somos mais valorizados e deixamos de ser o ‘clínico do idoso’ para nos tornarmos profissionais essenciais”, diz presidente da SBGG-BA

A partir de hoje, 9, a SBGG inicia uma série de perfis sobre os presidentes das seções estaduais. O objetivo é divulgar o papel de cada estadual e sua importância para o avanço da Geriatria e Gerontologia nos últimos dois anos. Iniciamos a série com a história do Dr. Leonardo Oliva, 35, presidente da SBGG-BA.

Formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia em 2008, Oliva foi a São Paulo para buscar sua especialização, onde fez residência em clínica médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina, e residência em geriatria pela Escola Paulista de Medicina, vinculada à Universidade Federal de São Paulo.

O especialista conta que se apaixonou pela Geriatria no inicio do curso, quando passou a integrar a Liga Acadêmica de Geriatria e participar de eventos relacionados à área. “Na Geriatria encontrei o resgate da medicina voltada para o paciente, vendo o indivíduo de forma integral e holística, valorizando o ouvir, o estar presente, o informar e o acolher”, diz.

Para Oliva, a Geriatria e a Gerontologia são áreas em desenvolvimento no País e cada vez mais as pessoas têm compreendido a importância do atendimento especializado para o idoso. “Sem dúvida hoje aparecemos mais na mídia, somos mais valorizados e deixamos de ser o ‘clínico do idoso’ para nos tornar profissionais essenciais quando o objetivo é tornar o cuidado durante o processo de envelhecimento o melhor possível”, explica o geriatra.

De acordo levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina, o número de geriatras na Bahia passou de 33 em 2011 para 45 em 2017, seguindo a tendência nacional de crescimento da especialidade. Em 2019 o Estado receberá o XI Congresso Norte-Nordeste de Geriatria e Gerontologia, algo que não acontecia desde 2002.